
Sim, o Exercício Físico pode ser utilizado como uma intervenção não
farmacológica para hipertensos, mas há alguns fatores a considerar para o
início das atividades.
Lembrando; com o avançar da idade, há uma perda da elasticidade das
artérias que pode danificar a circulação. A musculatura cardíaca já não bombeia
o sangue com a mesma eficiência de antes e problemas cardiovasculares como a
hipertensão arterial tem mais chance de aparecer.
Primeiramente o idoso hipertenso deve submeter-se a exames físicos para
identificar fatores de risco. Neste exame o médico poderá determinar as zonas
de freqüência cardíaca de trabalho durante o exercício.
A próxima etapa é o educador físico prescrever
o tipo de exercício a ser executado. O professor deve estar ciente dos medicamentos
de controle de pressão arterial que o idoso está utilizando, além dos
resultados dos exames pré-atividade.
As indicações mais seguras para o programa de atividades aeróbias (caminhada,
corrida, natação, ciclismo) são:
·
Intensidade leve (sensação de conforto)
·
Duração de 20 a 60 minutos (incluindo
aquecimento inicial e relaxamento no fim)
·
Freqüência de 3 a 5 vezes por semana
·
Atividades que envolvam grandes músculos
As indicações mais seguras para o programa de musculação são:
·
Intensidade moderada (sensação de esforço
confortável)
·
Alto numero de repetições e carga moderada-leve
·
Duração de 20 a 60 minutos (incluindo
aquecimento adequado e relaxamento no final)
·
Freqüência de 3 a 5 vezes por semana
·
Evitar exercícios estáticos
O benefício principal é a capacidade de o exercício diminuir os valores
de pressão arterial, melhorar a circulação e a contração cardíaca. Lembre-se
que é fundamental aferir os valores de pressão e freqüência de batimentos por
minuto antes e após a atividade física proposta.
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