A doença de
Alzheimer é a patologia neurodegenerativa mais freqüente associada à idade. Nas
próximas semanas iremos explicar como o Exercício Físico pode ajudar na
prevenção, atenuação de sintomas e retardo da evolução da doença.
Para iniciar
um programa de Atividades Físicas assistido por um profissional de Educação
Física, deve-se ter o apoio muito eficaz do cuidador para relatar doenças
associadas, medicamentos ingeridos e características específicas da doença para
que o professor possa avaliar qual estágio que o idoso se encontra.
Considerando
estágios leve, moderado e grave, as funções cognitvas e motoras vão declinando
com o avanço da doença. É muito importante avaliar tais funções antes de
iniciar o programa de Exercícios Físicos para que o profissional possa
trabalhar direcionado às declinações específicas.
Força,
flexibilidade, capacidade aeróbia e equilíbrio estão relacionados à Capacidade
Funcional e geralmente mais comprometidas nas fases moderada e grave da doença.
Distúrbios da marcha, perda de força de membros superiores e inferiores e descontrole
postural são mudanças que aumentam a cada fase elevando o risco de lesões,
quedas e fraturas.
Com relação à
cognição, o profissional deve avaliar o grau de entendimento, compreensão e captação
das informações passadas; o que será fundamental na instrução dos exercícios.
Outros quesitos a serem avaliados são: a comunicação, sintomas depressivos e dificuldade
de deglutir (neste caso seriam prescritos exercícios para fortalecer músculos
do tronco e pescoço).
O objetivo
principal de um programa de Exercícios Físicos é manter as funções motoras para
que a independência se mantenha por mais tempo possível. É possível melhorar a qualidade de vida por
meio da atenuação dos efeitos deletérios da doença e assim diminuir o risco de
hospitalização e institucionalização.
Por
conseqüência, há também estímulos de memória como: vocabulário novo (nomes dos
exercícios e pedagogias adequadas ao entendimento do idoso), repertório de
movimentos variados, contagem das series e repetições.
Nas
próximas semanas falaremos sobre efeitos fisiológicos e quais exercícios e
abordagens devem ser prescritas aos idosos portadores do Mal de Alzheimer.
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